Desenvolvimento Pessoal

A personalidade adulta é muito influenciada pelas experiências da infância. As perturbações na personalidade podem ser provocadas por ma interação inadequada, durante o seu desenvolvimento.

Também no desenvolvimento pessoal, foram delineados estádios de desenvolvimento, que devem ocorrer segundo uma sequência.

Freud: Estádios de Desenvolvimento Pessoal

Freud divide o desenvolvimento em fases que se relacionam com as partes do corpo da criança onde o prazer está centrado.

As fases que delineou forma as seguintes:

- fase oral, ocorre do nascimento até ao primeiro ano de vida: a criança centra o prazer libidinal na boca, em acções como o mamar, comer, chuchar e morder. Se o desmame não for proressivo, pode provocar repercursões negativas.

- fase anal, durante o segundo e terceiro anos de vida: o prazer centra-se no reter ou expulsar as fezes e urina. As mães não devem precionar prematuramento o filho a controlar as suas necessidades, a criança sente-se revoldada vendo que o seu amor está condicionado à capacidade de limpeza, o que também tem consequências negativas futuras.

- fase fálica, ocorre dos três aos cinco anos: a atenção concentra-se nos orgãos sexuais. O rapaz é dominado pelo complexo de Édipo, admira muito a mãe vendo o pai como rival e com as raparigas acontece o mesmo, admiram muito o pai vendo a mãe como rival. Os pais devem fazer os possíveis por aparecer como modelos e não como rivais de modo a que a criança possa ultrapassar adequadamente esta fase.

- fase de latência, dos seis aos onze anos: o prazer não se centra num orgão particular, assim este é um período de alguma identificação.

- fase genital, durante a puberdade e adolescência: o prazer genital é aquele em que se centra a atenção, o adolescente deve passar proressivamente do auto-erotismo para o hetero-herotismo. Os pais e educadore devem ajudar nesta fase de profundas mudanças com grandes consequências para o equilíbrio futuro.

 

Erik Erikson: Estádios de Desenvolvimento Pessoal

Para Erikson o desenvolvimento continua por toda a vida, portanto prolonga a ideia dos estádios de desenvolvimento. Cada um destes estádios de desenvolvimento pessoal de Erikson, caracteriza-se pelas dimensões positivas e negativas, entre as quais o sujeito em desenvolvimento tem tendência a ficar dividido, quando se encontra nesse estádio. Os estádios que delineou são os seguintes:

Infância (do nascimento aos seis anos):

- Do nascimento aos dois anos, Confiança vs Desconfiaça: a criança tem a necessidade de ganhar confiança em si e nos outros. Se as suas necessidades são satisfeitas, sente-se confiante,caso contrário, ficará desconfiada e insegura, o que pode ter consequências muito neativas no futuro. A resolução deste dilema é a esperança.

- Dos dois aos três anos, Autonomia vs Vergonha: é a fase de transição da criança toralmente dependente para uma criança mais autónoma. Se os pais as ameaçarem com castios a criança perde o sentido de independência. A resolução está na vontade ( da criança insistir na sua autonomia).

- Dos três aos seis anos, Iniciativa vs Culpa: período em a criança toma iniciativa para impressionar o adulto. Se este a apoia a sua motivação aumenta, se pelo contrário a pune a criança ficará inibida. A resolução deste dilema é a finalidade, ou seja, o concretizar da finaidade de impressionar os adultos.

 

Segunda Infância:

 - Dos seis aos doze anos, Mestria vs Inferioridade: com a ida para a escola é exigida à criança um enorme número de novas competências. Se a criança consegue acompanhar o que lhe é pedido fica motivada, se ocorre o contrário sentir-se-à inferior. A resolução é a competência para adquirir a aprendizagem que lhe é imposta.

 

Adolescência:

- Dos treze anos aos anos do ensino superior, Identidade vs Difusão: Nesta etapa ocorre uma crise de identidade, devido ao desenvolvimento acelerado que ocorre em diversas áreas. O adolescente interroga-se sobre a sua identidade, o sentido da vida e o futuro. Muitos adolescentes sentem-se confusos e desorientados, mas a resolução é a fidelidade do adolescente em relação a si mesmo.

 

O jovém adulto:

- intimidade vs isolamento: nesta fase o indivíduo consegue relações mais intimas com os outros, se superou bem os dilemas anteriores. Caso contrário tende a isolar-se.

 

O adulto:

- eneractividade vs estagnação: o individuo torna-se apto para constitu e satisfazer as suas necessidades, se isto acontecer sente-se realizado. Caso contrário pode sentir-se marinalizado e perder a auto estima.

 

Velhice:

- auto-aceirtação vs desespero: ao entrar navelhice ou o individuo aceita o declinar das suas capacidades ou revolat-se interiormente e vive amargurado e desesperado.